29 de outubro de 2010

HARDSIDE - WELCOME TO HELL

Welcome to the Hardside, MOTHERFUCKER!!!! com essa simpática saudação se inicia o ep de estreia dos texanos do Hardside, mais uma banda dessa safra liderada pelo BackTrack com bandas altamente influenciadas pelo que existe (ou já existiu) de melhor em nova york. O ep intitulado de Welcome to Hell conta com 3 sons pesados e empolgantes, onde partes pula pula e palhetadas são presença garantidas, um forte incentivo as danças violentas. Eu sinceramente não gostei do som novo que eles liberaram no myspace, mas de qualquer forma eu recomendo o download do Welcome to Hell, mais uma prova que o hardcore não esta totalmente perdido.

27 de outubro de 2010

Entrevista: Death Before Dishonor

Na passagem do Death Before Dishonor (Boston) pelo Brasil ao lado do Cro-Mags, tive a oportunidade de conversar pessoalmente com o vocalista Bryan pouco antes da apresentação dos caras em São Paulo (12/06/2010). Entrevista rápida mas bem interessante!




Fale um pouco de como e quando a banda iniciou suas atividades.

Nós começamos tocar em 2001. Eu tinha outra banda e o outros caras também. Aí nós terminamos e então eu quis começar uma nova banda, mais hardcore. Então demos inicio ao Death Before Dishonor. Gravamos a demo e começamos a tocar em shows e estamos aí até hoje.

Poderia citar algumas influências do Death Before Dishonor?

Agnostic Front, Madball, Sick of It All, Blood For Blood, Cro-Mags dentre outras.



O que você acha da atual cena de Boston? Que bandas poderia destacar e qual a diferença entre agora e quando vocês iniciaram na cena?

Boston tem uma boa cena hardcore. eu comecei a ir em shows em 1995 e naquele época quem tocava era o Slapshot, Blood For Blood, bandas desse tipo. Na verdade eram muitas bandas. Boston sempre teve uma boa cena hardcore mas como em qualquer lugar, algumas vezes tem suas fraquezas, outras vezes acontece de num evento ter muitas bandas, muitos shows e o show acaba "ficando" pequeno, as pessoas tem que fazer escolhas do que ver. Mas agora está muito bom, tem varias bandas novas, como por exemplo The Carrier e Defeater.


Boston tem um importante papel para o hardcore mundial e é conhecida também como uma cena "violenta" como podemos ver no DVD Boston Beatdown. Essa época mais agressiva é coisa do passado ou ainda tem muito disso?

Primeiramente, gostaria de destacar que a cena de New York com certeza é a mais famosa. Boston é um pouco violento, mas o DVD é meio estranho, eu acredito que brigas em shows são estúpidas, estragam tudo! Mas, Boston não é tão violenta assim, as pessoas acreditam que a violência é grande, mas não é. Anos atrás haviam muitas brigas em shows, mas hoje em dia está mais sossegado.



Vocês tem um bom contato com a cena hardcore de NY. Também são agenciados pela Freddy do Madball, correto? Comente um pouco desse relação.

Exato. Bem, o Agnostic Front foi a primeira banda em que saímos em tour juntos, o Roger e Stigma são otimas pessoas. Na verdade, é muito bom pra mim ser amigo deles, pois é uma das minhas bandas favoritas. Como decorrência disso temos uma boa relaçao também com o Freddy (Madball) e outras bandas de NY.


Muitas bandas de amigos/conhecidos do DBD já passaram pelo Brasil. O que o pessoal fala da nossa cena?


Agnostic Front, Terror, Madball, todos eles disseram que era foda. Eu estou muito feliz por estar aqui, sendo nossa primeira vez. Eu esperei muito para vir pra ca, então estou muito feliz mesmo. Ouvi muitos comentários bons sobre o Brasil.



Sabemos que vocês já dividiram palco com praticamente todas as bandas renomadas e ainda em atividade do hardcore norte americano, porém quais são as expectativas para esse show ao lado da lenda Cro-Mags aqui no Brasil?

Eu amo o Cro-Mags e o que espero é ter bons momentos aqui, um ótimo show de hardcore, isso é tudo o que eu quero.


O Fernando Schaefer, baterista brasileiro, fez alguns ensaios com o Death Before Dishonor. Por que não rolou do mesmo entrar na banda?

Ele está morando em NY agora, ele foi a Boston e fez o teste. Ele é realmente muito bom, porém nosso baterista estava decidindo entre estudos e banda e optou por seguir em frente com o DBD. O Fernando é uma pessoal muito legal, ótimo baterista, nós queríamos que ele estivesse conosco, mas Josh já tocava com a gente antes e é nosso amigo, então optamos por permanecer pelo fato do Josh estar acostumado com a banda.


Como foram os shows da Argentina e Chile?

Nós tocamos na Colômbia, Rosário, Buenos Aires foi demais e noite passada estivemos no Chile, o qual foi muito bom também. Todos os shows foram ótimos, era isso o que eu queria, vir para a America do Sul e fazer ótimos shows. Quando eu era criança nunca imaginaria que iria tocar na América do Sul. Nós já estivemos em muitos lugares como Austrália, Canadá, América Central, México, então... eu sempre quis vir para a América do Sul, esta sendo muito importante pra mim e até uma honra estar aqui.



O novo CD do DBD soa mais "pesado", puxando um pouco pro metal, em relação aos trabalhos anteriores. Nota-se que muitas bandas tem ido pra esse lado como por exemplo Sworn Enemy, Hatebreed, Terror, Maroon dentre outras. Comente um pouco sobre essa mudança.

A nova gravação tem um pouco de metal, punk brock, mas não importa, ainda continuamos a ser uma banda de hardcore. Nós gostamos muitos de várias coisas diferentes e tentamos colocar todas essas coisas "em uma só", entende? Vamos ver o que acontece agora, mas como eu disse, somos uma banda de hardcore. Pode ser chamado de "evolução", misturamos todas as nossas influências.

O que podemos esperar do DBD em um futuro próximo?

Turnês, turnês, turnês... mas depois daqui nós vamos ficar "em casa" por uns dois dias e depois pra NY por um mês. Queremos gravar um DVD um dia, quero gravar mais videos enquanto estamos em turnês, mas eu sempre esqueço. Nos provavelmente lançaremos um novo CD no ano que vem, mas o resto desse ano estaremos em turnê. Iremos para a Europa e supostamente a Austrália também, fora a turnê pelos Estados Unidos. Não sei, quem sabe o ano que vem teremos mais novidades, vamos ver.


Obrigado pela atenção e pra fechar deixem uma mensagem pro público brasileiro.

Muito obrigado pela oportunidade de estarmos aqui, que a cena hardcore aqui continue forte. Apoiem o verdadeiro hardcore e todas bandas de hardcore, sejam elas pequenas ou grandes. Espero que possamos voltar em breve.



Acesse: Myspace / Bridge Nine

25 de outubro de 2010

SOMETHING INSIDE - Heart & Soul

Seguindo o exemplo da resenha do Get The Most venho resenhar mais um representando do estilo Youth Crew (ou 88' Hardcore se preferir), diretamente da alemanha lançando esse ano o álbum Heart and Soul (seu 5 álbum) temos o Something Inside, o principal representante do hardcore alemão da atualidade. Eu particularmente me tornei fã dessa banda graças ao seu álbum anterior, o Lionheart um dos melhores álbuns pós-2000 do estilo, porem, o Heart and Soul não deixa nada a desejar, energia e agressividade na medida certa do começo ao fim, com letras que tratam de assuntos como vegetarianismo, straight edge, força de vontade, amizade e mais uma porrada de temas bem pessoais, além disso, este álbum conta com a participação do Aram Arslanian (Betrayed) na faixa Heart & Soul e do Martijn (No Turning Back) na faixa Suffer and Care. São 12 faixas para nenhum fã de Ten Yard Fight botar defeito. Fuçando no blog do Myspace dos caras eu achei o link para baixar os álbuns anteriores, posso dizer sem medo, vale cada minuto perdido baixando, é uma discografia impecável.

23 de outubro de 2010

Entrevista - Feijão Hardcore Pride

Pode parecer estranho eu estar postando essa entrevista aqui, pelo fato do Feijão fazer parte do Day by Day, porem, essa é mais uma entrevista que eu tinha guardada e não faz sentido eu deixar ela cair no esquecimento. Pra quem não conhece a figura, o Feijão é o cara que começou com o zine Kaos e hoje responde pela Hardcore Pride produções, responsável por boa parte do que acontece na cena hardcore de piracicaba. Eu já tive a oportunidade de tocar em um festival organizado por ele e posso dizer que a tempos não via uma banda ser tratada com tanto respeito e honestidade. Acho importante darmos ênfase não somente nas bandas mas também nas pessoas que colaboram para que a cena não pare nunca de andar, e o Feijão é um cara que entra nesse grupo.

Nueva Etica (Argentina) - 31/05/2008

Salve Feijão, obrigado por conceder essa entrevista. Para começar fale um pouco sobre como surgiu o seu envolvimento com o hardcore e como isso influenciou na sua vida.

Salve Buneco, primeiramente valeu pelo espaço mano! Vou ser meio breve nesse resposta, porque se eu começar detalhar vai ficar muito grande. Meu envolvimento com o hardcore se deu com o skate/punk por volta de 2003/2004.  Eu andava de skate e então comecei ouvir punk 77 e crossover oitentista, logo após foi natural o envolvimento com o hardcore. Posso dizer que já no punk comecei expandir e dissenir muitas idéias que eu já tinha perante à conceitos e ideologias no qual só contribuiu para a minha formação social, e com certeza no meu caráter. Então no hardcore aperfeiçoei essas idéias e comecei enxergar mais a realidade, abandonei algumas que notei serem utópicas e comecei a ter mais atitude em minha postura no cotidiano.

Como surgiu a idéia de criar a Hardcore Pride?

Desde que inicei na cena punk/hardcore eu sempre levei muito a sério a idéia do DIY. Então já comecei ajudando vários amigos meus, que já estavam na estrada a um tempo, a produzir eventos. Em determinado ponto eu fazia já alguns shows sozinho com algumas bandas locais e também com bandas de fora para comemorar algumas datas, como por exemplo a de aniversário do zine que eu produzia. Por volta de 2006, onde meu gosto musical já era nitidamente muito maior no hardcore do que no punk comecei organizar shows que levaram o titulo de HARDCORE PRIDE FEST, aí adotei o nome pro site e não parei de fazer shows. Formamos uma equipe, os shows começaram ser mais frequentes e mais profissionais também. 

Cite algumas barreiras que ainda estão no caminho de quem organiza shows de hardcore aqui no Brasil.

Cara, trabalhar com uma cena tão underground, como é o hardcore, em um país de terceiro mundo é algo realmente muito complicado. Tudo aqui é mais caro, é tudo inácessivel. Com certeza, quem esta lendo e ja produziu um evento, sabe do que estou falando e posso dizer que pra alguem ficar nesssa por algum tempo, realmente tem que amar o que faz. As principais barreiras aqui são as questões financeiras, desde equipamentos à estrutura em geral. Conseguir apoio ou patrocinios para eventos desse tipo, é uma missão bem dificil.

Em São Paulo sempre falaram muito bem dos shows de piracicaba, mas eu gostaria de saber de você que vive isso todo dia, como é a cena de Piracicaba?

Em Piraciaba criou-se uma cultura na cena, isso antes mesmo da HARDCORE PRIDE estar na ativa, nós só firmamos ela. Acho que o diferencial daqui, além do compromisso com os eventos, é a respectividade do publico, apesar de não ser numeroso, é um público fiel e que sempre vai se reciclando, ou seja, entra alguns e sai outros, mais sempre tem os que estão ali dando suporte, apoiando a cena e principalmente agitando nos shows. Então o que rola é que toda banda que toca pela primeira vez aqui e ve a molecada se matando, a banda pira! Sem falar na estrutura de som e organização que já citei. É tudo questão de responsabilidade e compromisso com o hardcore.


Dentre os muitos shows que a Hardcore Pride organizou, tem algum que na sua opinião se destaca, tanto de maneira positiva como de maneira negativa?

Piracicaba já viu shows fodas demais. Porém os que levaram o nome mesmo da HARDCORE PRIDE foram: NO TURNING BACK (Holanda), NUEVA ETICA (Argentina) e CONFRONTO (Rio de Janeiro) com certeza. Porém estive envolvido diretamente na produção do 25 TA LIFE (NY/EUA), THROWDOWN (EUA) e TERROR (LOS ANGELES/EUA) & BORN FROM PAIN (Holanda), que foram fudidos! Lado negativo em termos de desentendimentos foram poucos. Eu considero negativo quando um evento não dá certo e rola prejuízo, o que já aconteceu diversas vezes. Porém sempre tentamos ver se erramos em alguma coisa e tentar fazer diferente no próximo show. Mas ainda assim, prefiro ficar com as lembraças positivas. PMA!

Antes da Hardcore Pride, você escrevia o Zine Kaos, você ainda pensa em voltar a escrever zines?

Eu sempre penso em voltar a escrever, to vendo muitos amigos meus voltando a ativa com zines, como você por exemplo, mas o complicado é tempo. Estudo e trabalho muito, fora organização de eventos, excursões, alimentar sites e por aí vai. Acho que  já colaboro muito para o hardcore então não me sinto "tão culpado" se eu não voltar a escrever, rs. Mas com certeza, um dia, quando estiver mais tranquilo, por que não?



Quais são os próximos planos para a Hardcore Pride?

Talvez a HARDCORE PRIDE esteja próxima do final dos seus principais capitulos (ou não). Eu estou indo morar nos EUA ano que vem e ainda estou pensando em como vou administrar as coisas. Tem um pessoal se movimentando por aqui e isso me deixa muito feliz. Piracicaba tem um forte nome, o pessoal não pode deixar se perder isso. Gostaria de a VERDURADA que vem rolando, todas as edições foram bem legais. Mais nada impede que a HARDCORE PRIDE continue lá fora, né? Ou então meus parceiros daqui assumam o legado. Sinceramente, ainda não sei como vai ser, preciso conversar com muita gente ainda. Por hora, vou fazer mais alguns eventos pra fechar o ciclo!

Cite algumas bandas da nossa cena atual que lhe agradam

Ao mesmo tempo que perdemos ótimas bandas, surgiram outras muito boas. Vou destacar as que apareceram ultimamente e que eu mais gosto: Clearview, Still Strong, Corleone, Final Round, Crossfire, Norte Cartel, Your Fall, Future Waves. Aqui do Interior o Again vem se destacando, e não posso de deixar de citar os locais do Integrità

Obrigado mais uma vez Feijão, este espaço fica livre para você deixar uma mensagem a que está lendo esta entrevista.

Buneco, sem palavras pela iniciativa, mais uma né? rs rs. Você é um dos cara que conheci ultimamente que mais vem divulgando o hardcore, pelo menos na internet, rs. Boa sorte com esse novo trampo e muito obrigado pelo espaço. Aproveito pra deixar um salve pra todo mundo  que corre comigo e que faz o hardcore acontecer nesse país. Pra fechar, o segredo do sucesso está resumido em algumas palavras: HUMILDADE, RESPEITO e COMPROMISSO, feito isso é só partir pro reconhecimento (leia-se abraço). É nois, STAY TRUE!

22 de outubro de 2010

MADBALL - SET IF OFF (1994)

Considero o Set It Off de 1994 o álbum em que finalmente o Madball tomou forma do jeito que tanto gostamos, ainda tem dois registros anteriores, o Balls Of Destruction de 1989 e o Droppin’ Many Suckers de 1992, mas é realmente neste full-lenght que as características que marcaram tanto a banda nos foram apresentadas. Fora que também foi o primeiro de três álbuns lançados pela RoadRunner Records, que com sua grande distribuição abriu portas ao Madball, o vídeo abaixo é um exemplo, no Dynamo Open Air na Holanda, um dos maiores festivais da época. Se alguém me perguntar o que é hardcore como estilo musical este é um dos álbuns que com certeza estaria na resposta! Seguindo o caminho que o Agnostic Front traçou com o One Voice o Madball desacelerou ainda mais o hardcore, colocando muito groove nos riffs de Matt Hendderson e do lendário Stigma nas guitarras e do “gente fina” do Hoya no baixo, na bateria quem manda as levadas mais cabulosas até então é Will Shepler. Já o vocal do Freddy é um capítulo a parte, demonstra grande amadurecimento dos dois primeiros registros pra esse, até normal, tendo em vista que começou ainda muito moleque no microfone. Enfim, é chover no molhado falar que esse é realmente um clássico do hardcore, se tiver alguém lendo este post que ainda não conhece eu vou achar MUITO estranho! Mas ainda há tempo!

19 de outubro de 2010

MASTERPIECE - NO REST

E a costa-oeste estadunidense sempre nos apresentando boas bandas de hardcore! Diretamente de San Diego (Califórnia) o Masterpiece neste seu primeiro e único full-lenght soa extremamente datado, com aquela sensação de pegar para escutar algo de 1990, o que aliado as influências destruidoras dos caras é um tremendo de um elogio! Se nomes como Judge, Floorpunch, Project X e Cro-Mags significam algo para você, confira o som dos californianos! Apesar da qualidade apresentada, No Rest é o último registro da banda e até então estava engavetado a procura de um selo para seu lançamento, mas neste período o Masterpiece acabou com sua trajetória de quatro anos, no entanto, o vocalista Chad Leddy o liberou para download para que possamos ouvir esse revival de tanta coisa boa dentro do hardcore.
Acesse: Myspace / Download

15 de outubro de 2010

BAD SEED - JUSTICE DESERVED 7"

Esse não sai do som do carro já faz alguns meses. Diretamente da Pennsylvania, mais uma cena muito produtiva nos EUA, o Bad Seed lançou apenas uma demo em 2008 e este 7” Justice Deserved ano passado pela 6131 Records, e fica aquela sensação de quem escutou pouco de uma banda tão boa! Mas a gente aperta o repeat e já era! Quatro faixas que transpiram aquele hardcore maloqueiro de New York dos anos 90, influência clara de Biohazard, Merauder (principalmente na demo de 1993), Leeway e Madball, especialmente no vocal. Para mim a única banda que faz um som semelhante atualmente é uma das preferidas da casa, o Trapped Under Ice, por isso recomendação melhor não tem! Aliás, é só escutar o quarto som desse 7” Watch It Burn, com todo o groove destruidor, que não tem como deixar passar batido o Bad Seed, já no aguardo de novos registros.
Acesse: Myspace / 6131 Records

13 de outubro de 2010

HANDS TIED - THROUGH THE WRECKAGE

Uma noticia que tive esse ano que realmente me deixou muito feliz foi a volta do Hands Tied, banda de New Jersey que se tornou um dos maiores clássicos do hardcore straight edge dos anos 90. Com um estilo que poderiamos chamar de revival old school, o Hands Tied, liderado pelo vocalista Tim McMahon (ex Mouthpiece), faz um som altamente influenciado por Youth of Today, Judge, Chain of Strenght, entre outros nomes consagrados do Youth Crew dos anos 80. Com apenas um álbum lançado, o Hands Tied acabou em meados de 1998 e de la para cá só rolaram algums shows de reunião, porem este ano, após escreverem dois sons novos (que de inicio eram para um projeto novo) resolveram voltar com o Hands Tied. Além de marcarem uma série de shows, lançaram o Through the Wreckage, um ep com esses sons. O que posso dizer desse EP é que eles realmente voltaram e com a mesma forma que estavam nos anos 90, portanto, se você gosta do primeiro álbum do Hands Tied, pode conferir esse novo EP poís não deixa nada a desejar.

Para maiores informações acesse : Facebook

6 de outubro de 2010

AGNOSTIC FRONT - LIVE AT CBGB (1989)

Seguindo o exemplo do meu amigo Pinguim, resolvi fazer esse post sobre esse clássico do hardcore nova-iorquino que a alguns bons anos atrás se torno um dos álbuns mais importantes da minha vida. Esse álbum foi lançado em 1986, época que o Agnostic Front contava com os seguintes membros: Roger Miret (Vocal), Vinnie Stigma (Guitarra), Steve Martin (Guitarra), Will Shepler (Bateria) e Craig Setari (Baixo), com essa formação nem seria necessário dizer mais nada. Esse álbum é composto somente com grandes clássicos, pois foi lançado na melhor fase dos caras (só ficando de fora os sons do One Voice), sons como Victim in Pain, Your Mistake, Strenght, The Eliminator, Fascist Attitudes, entre outros, são a prova do que eu estou dizendo. É impossível falar sobre hardcore hoje em dia sem dar ao Agnostic Front o seu devido valor. Sei que para muitos (como para mim também) o Agnostic Front vem decepcionando a cada dia que passa, porem, é uma tolice completa ignorar as obras primas que são os primeiros álbuns deles. A minha história com esse álbum é simples, eu conheci ele em uma época que só o Dead Kennedys havia conseguido me impressionar de verdade. Nesta época meus amigos me mostravam muito hardcore melódico do tipo bem safado mesmo, na linha de No Fun At All, etc, porem um amigo me emprestou o Riot Riot Upstart do Agnostic Front, pode ser que não seja um álbum impressionante, mas fez com que eu me interessasse, mas isso não foi nada, o choque aconteceu mesmo quando eu vi na MTV o clip de ANTHEM. Naquele momento eu falei para mim mesmo "é isso, hardcore é isso, é isso que eu quero". Hoje em dia não consigo passar muito tempo sem ouvir esse álbum ou os seus antecedentes. Se você só conhece o Agnostic Front do Another Voice pra frente, chegou a hora de rever conceitos.


5 de outubro de 2010

BUILD AND DESTROY - DEMO 2010

Diretamente de Detroit Michigan, começando suas atividades em abril desse ano, o Build and Destroy, banda liderada pelo Haroun guitarrista do RZL DZL, vem fazendo um som mais pesado e menos influenciado pelos Beastie Boys, quando comparado ao RZL DZL. Para definir o som do Build and Destroy pegando uma referencia entre as bandas dos últimos anos eu poderia citar o No Warning. Essa demo conta com 4 sons de peso que agradam facilmente fãs de danças violentas. Vendo as atualizações do Myspace dos caras da pra ver que é levado bem como projeto paralelo do RZL DZL mesmo, mas diferente do Detroit Birds (projeto paraleto do Will do RZL DZL) o Build and Destroy continua fazendo shows.

Acessem : Myspace

3 de outubro de 2010

OFF!

Pronto fãs de Black Flag e Circle Jerks, vocês não precisam mais torcer o nariz para tudo que aparece de novo no cenário punk/hardcore, pois o grande Keith Morris (primeiro frontman do Black Flag e posteriormente do Circle Jerks) resolveu ressuscitar o hardcore que era feito na Califórnia no final da década de 1970 e começo da década de 1980, criando a banda OFF! Mesmo ainda não tendo nada lançado, o OFF! já vem chamando a atenção desde o começo desse ano, com vários vídeos publicados e uma porção de apresentações pelos estados unidos ao lado de grandes nomes do cenário hardcore mundial.



É claro que para uma banda de Keith Morris, não podíamos esperar menos. A proposta do OFF! é lançar 4 Eps até o final do ano (com o primeiro agendado para o dia 12/10/2010) sendo que após o lançamento do ultimo (provavelmente em novembro ainda) será lançado um box com os 4 Eps lançados. Quem me conhece sabe que sou um grande fã deste estilo e estou esperando este lançamento com um grande entusiasmo, mas isso se deve não só ao talento de Keith Morris mas se deve a grande qualidade já apresentada nesses vídeos, sons curtos e diretos, sem firulas. Um excelente som para pegar o skate e voltar as ruas.



Para maiores informações acesse: Facebook do OFF!

2 de outubro de 2010

OLDE YORK - EMPIRE STATE

O nome já entrega a proposta da banda, Olde York tem a árdua tarefa de trazer de volta o som clássico do hardcore nova-iorquino de bandas como Warzone, Breakdown e Killing Time. Felizmente para nossos ouvidos eles conseguem cumprir a missão com louvor! Baixo estralando, guitarra suja e um vocal (ex Big Mistake) que se espelha no lendário RayBizz ditam o ritmo durante as 14 faixas do debut dos new yorker’s chamado Empire State. Hardcore cru, direto e sincero ao prestar homenagens às lendas do estilo, com participação do Eddie Leeway e um ótimo cover do hino Don´t Forget The Struggle,Don´t Forget the Streets do Warzone. Trabalho exemplar de uma banda com pouco menos de quatro anos de existência, merece ser conferido.
Acesse: Myspace